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TikTok sem dancinhas: o impacto da saída da Universal Music

O acordo de licenciamento entre TikTok e Universal expirou, ocasionando na remoção de músicas da plataforma de vídeos.

Recentemente, fomos surpreendidos com a remoção das faixas de Taylor Swift, Lady Gaga, Coldplay, Harry Styles e outros artistas do repertório da Universal Music do TikTok. Consequentemente, uma grande quantidade de usuários não terá mais acesso a essas músicas para utilizar em seus vídeos na plataforma.


Mas o que levou a esse desfecho? Em janeiro, o acordo de licenciamento entre TikTok e Universal expirou, e a gigante da indústria musical expressou sua insatisfação com os termos referentes à remuneração oferecida pelo TikTok.


O  impasse entre o TikTok e a Universal Music

Um ponto central dessa controvérsia é a justa remuneração dos artistas. A Universal Music acusou o aplicativo de vídeos de não remunerar adequadamente pelos direitos de uso das músicas, enquanto a plataforma negou tais alegações. No meio dessa batalha entre as duas gigantes, os verdadeiros prejudicados foram os próprios artistas e os usuários do TikTok.


A exclusão das músicas do catálogo da Universal Music do TikTok tem um impacto significativo. Para os usuários, a ausência dessas faixas pode diminuir o atrativo da plataforma, e os artistas perdem uma ferramenta crucial de promoção e visibilidade de sua música.


Além disso, para os criadores de conteúdo e marcas que utilizam o app como ferramenta de marketing, a falta dessas músicas é um grande obstáculo. Afinal, as músicas populares têm o poder de impulsionar o engajamento e a viralidade dos vídeos. 


Essa disputa entre TikTok e Universal Music enfatiza uma questão mais ampla sobre direitos autorais e justa compensação no mundo digital. Enquanto as negociações prosseguem entre as empresas, os usuários e os artistas ficam em um impasse, privados das músicas que anteriormente faziam parte de sua experiência digital.


Por isso, é essencial que essa disputa seja resolvida de maneira equitativa, garantindo que tanto os artistas quanto as plataformas recebam uma compensação adequada pelo uso das músicas. Somente assim poderemos manter um ecossistema digital saudável e sustentável para todas as partes envolvidas.


Enquanto isso, cabe aos usuários e criadores de conteúdo do TikTok se adaptarem a essa nova realidade e encontrarem novas formas de expressar sua criatividade e se conectar com seu público, mesmo diante dessas restrições inesperadas.


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  • Escola de Comunicações e Artes

    Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
    A Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo ou (ECA-USP) é uma instituição pública de ensino superior localizada na cidade de São Paulo. Como parte da Universidade de São Paulo (USP), é considerada uma unidade de ensino, pesquisa e extensão. A ECA foi fundada em 15 de junho de 1966, e hoje é formada por oito departamentos. Oferece 21 cursos de graduação, sendo 13 deles da área de Artes e 8 voltados às comunicações.

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